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40 x 40

Pediram-me para colaborar na elaboração de uma lista dos melhores 40 – livros ou ficcionistas portugueses – a seguir ao 25 de Abril. Porque estas listas são sempre muito pessoais e intransmissíveis, a informação será decerto diluída no conjunto, dando origem a algo completamente diferente e mais interessante. Como justificação individual, deixo aqui as orientações que me guiaram: livros que tenha lido; livros que considero agora foram importantes no momento em que saíram (mesmo que a alma da crítica tenha então esfaqueado algum); livros condicionados pelo período escolhido (há uns que foram muito importantes depois do 25 de Abril, e que saíram um pouco antes). Como há muito que não falo de livros, lembrei-me de usar esta lista – não de best-sellers, mas de best-readings – vai por ordem alfabética de autor.

Agustina Bessa Luis – As Fúrias, Guimarães Editores, 1983
Al-Berto – Lunário, Assírio & Alvim, 1988
Ana Hatherly – Anacrusa: 68 sonhos, &etc, 1983
Ana Teresa Pereira – Rosas Mortas, Relógio D’Água, 1998
António Manuel Venda – Até acabar com o Diabo, Pergaminho, 1998
Augusto Abelaira – Outrora Agora, Presença, 1996
Dinis Machado – O que diz Molero, Bertrand, 1977
Eduardo Pitta – Persona, Angelus Novus, 2002
Fernanda Botelho – As Contadoras de Histórias, Presença, 1998
Fernando Assis Pacheco – Walt, Bertrand, 1978
Fernando de Campos – A Casa do Pó, Difel, 1986
Fiama Hasse Pais Brandão – Sob o Olhar de Medeia, Relógio d’Água, 1998
Hélder Macedo – Partes de África, Presença, 1991
Hélia Correia – A Casa Eterna, Relógio d’Agua, 1999
João de Aguiar – A Encomendação das Almas, Asa, 1995
Jorge de Sena – Sinais de Fogo, Guimarães, 1979
José Cardoso Pires – Alexandra Alpa, Guimarães, 1987
José do Riço Direitinho – Breviário das Más inclinações, Asa, 1994
José Saramago – Memorial do Convento, Caminho, 1982
Lídia Jorge – O Vento Assobiando nas Gruas, D. Quixote, 2002
Maria Regina Louro – À Sombra das Altas Torres do Bugio, Relógio d’Água, 1994
Maria Teresa Horta – As Luzes de Leonor, D. Quixote, 2011
Maria Velho da Costa – Myra, Assírio & Alvim, 2008
Mário Cláudio – Ursa Maior, D. Quixote, 2000
Mário de Carvalho – Um Deus Passeando sob a brisa da Tarde, Caminho, 1994
Nuno Bragança – Square Tolstoi, Assírio & Alvim, 1981
Nuno Júdice – O Anjo da Tempestade, D. Quixote, 2004
Paulo Guilherme d’Eça Leal – As Sete Portas de Arsenise, Bertrand, 1995
Pedro Vieira – Última Paragem Massamá, Quetzal, 2011
Ruben A. – Kaos, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1981
Rita Ferro – És Meu, D. Quixote, 2003
Rui Nunes – Grito, Relógio d’Agua, 1997
Rui de Brito – Sud-Express, Europa-América, 2000
Rui Zink – Os Surfistas, D. Quixote, 2001
Teolinda Gersão  – A Casa da Cabeça de Cavalo, D. Quixote, 1995
Teresa Salema – Benamonte, Europa-América, 1997
Teresa Veiga – A Paz Doméstica, Cotovia, 1999
Urbano Tavares Rodrigues – Os Cadernos Secretos do Prior do Crato, D.Quixote, 2007
Vasco Graça Moura – O Enigma de Zulmira, Quetzal, 2002
Vergílio Ferreira – Cartas a Sandra, Bertrand, 1996

E os dois que não puderam entrar, mas deveriam:
Ana Hatherly – O Mestre, Arcádia, 1963
José Cardoso Pires – O Dinossauro Excelentíssimo, Arcádia, 1972

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