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Cyber guerras – confusões e perigos extremistas

O pseudo-estado islâmico tem andado a assumir o assassinato de pessoas que alegadamente representaram o profeta ou fizeram caricaturas de Maomé – na Dinamarca (14 Fev.); em França o motivo para o ataque ao Charlie Hebdo (7 Jan.). O argumento é que é proibido aos muçulmanos criar representações visuais de figuras – Ícones. Aos muçulmanos e não aos infiéis. Tal serviria também para justificar a destruição de estátuas no Museu de Mosul. Por cá, compreendemos (embora com dificuldade) dado a nossa tradição dos azulejos – os primitivos mudéjares, geométricos e vegetalistas, insinuando o infinito de modo abstracto.

Torna-se porém muito confuso e estranho que a principal revista de divulgação e (pretensamente) de propaganda que andarão a publicar online – Dabiq – também em inglês, e que já vai no nº. 8 segundo o Clarion Project  – por via da qual se difundem objectivos e programa ultra-milenarista, venha brilhantemente ilustrada e cheia de fotografias de seres humanos, vivos e mortos.

Todavia, perigoso mesmo é o Global Islamic Media Front – http://gimfmedia.com/tech/en/ – onde fornecem aplicações para encriptar mensagens e email – o programa Mobile Encryption para Android e  Symbian  – http://gimfmedia.com/tech/en/download-mobile-encryption/ que os miúdos podem descarregar para o telemóvel e usar sem os pais darem por isso.

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Sítios preocupados com estes problemas

Global ECCO – https://globalecco.org/blogs

How Jihadists Use the Internet – http://www.vice.com/en_uk/read/how-jihadists-use-the-internet

INSITE Blog – http://news.siteintelgroup.com/blog/

 

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