«…apliquemos o nosso trabalho à nossa língua e gente e ficará com maior eternidade a memória dele [prémio]; e não trabalhemos em língua estrangeira, mas apuremos tanto a nossa com boas doutrinas que a possamos ensinar a muitas outras gentes e sempre seremos delas louvados e amados, porque a semelhança é causa de amor, e mais em as línguas. E ao contrário vemos em África, Guiné, Brasil e Índia não amarem muito os portugueses que entre eles nascem só pela diferença da língua; e os de lá nascidos querem bem aos seus portugueses e chamam-lhes seus, porque falam assim como eles.» Fernão de Oliveira, Grammatica da Lingoagem Portugesa, 1536 (p.16).
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