Estes últimos Nobel(s) da Literatura (Mo Yan) e da Paz (UE) deixaram-me a mim um bocado baralhada, devem ter deixado o tio Alfred aos saltos na tumba.
Na Literatura, corre à boca cheia que foi um favor aos chineses. Provavelmente ainda estão aborrecidos por, em 2010, o Nobel da Paz ter sido atribuido ao escritor Liu Xiaobo que, curiosamente continua preso desde 2009. Para armar a confusão, Mo Yan, o laureado deste ano, na alocução de agradecimento, inconvenientemente, lembrou-se de pedir aos chineses que libertassem Liu Xiaobo. Vamos ver o que acontece.
Sobre o Prémio da Paz, o que me incomoda não é ter sido dado à UE, mas a esta UE. Poderiam ter galardoado Jacques Delors, por exemplo. E temos o nosso José Manuel Barroso ao lado de Kofi Annan (2001), Mandela (1993) da Irmã Teresa de Calcutá (1979)?
(Assim quase como uma espécie de uma licenciatura em um ano por equivalências…)