Por cá é recente (e importada) esta mania de pôr um coelhinho a distribuir ovos de chocolate às criancinhas pela Páscoa. Amêndoas em tamanho grande. Provavelmente tudo vestígios de cultos pagãos – vindos do norte – que rebentam pelos interstícios das opas das severas celebrações mais católicas. Dos ovos da Páscoa só me fazem sentido os do Fabergé – misteriosos luxos oferecidos todos os anos por um Imperador à mulher estrangeira. Fica aqui um exemplar – o de 1892, de Alexandre III para a czarina Maria Fyodnorovna.
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